segunda-feira, 2 de abril de 2007

Momento


E agora ele sobrevoa o céu de estrelas

ao leve sopro do mar litorâneo

que o faria lembrar do seu povo

mesmo que triste, breve e momentâneo


saudade do barulho da brisa no campo

uma falta sem lógica do risco das aves

até o céu ficara mais alto

e as estrelas mais misteriosas que nunca


a exatidão dos seus passos o levara pra sempre

seus ensinamentos findaram assim

o toque do metal, o cheiro do sangue

e, o mais profundo, o olhar de um condenado


de coisas como essas é feita a vida

de coisas mais tristes a de um ronin

mas ele sabe, ele não se importa

ele só acredita se puder tocar

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